Achados e Perdidos

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Google Street View: mais uma das inovações do Google

O Google Maps é a solução ideal para aqueles que como eu, não tem dinheiro suficiente para comprar um GPS! E confesso que o Maps já salvou minha vida várias vezes durante minhas passagens pela caótica São Paulo. >.<

O pessoal do Google inovou mais uma vez e a partir de hoje (30/09/2010) já é possível acessar imagens detalhadas de ruas, avenidas e outros locais no Google Street View. O Street View é um serviço que já estava disponível em outros países. Inicialmente, apenas algumas cidades brasileiras podem ser vistas no Street View (no total são 51 cidades em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, incluindo regiões metropolitanas e, no caso de Minas, cidades históricas).

Aprenda a utilizar o Google Street View assistindo a esse vídeo:


Para saber mais sobre esse incrível aplicativo, clique aqui e aqui.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Do you speak English?

Seja para viajar, fazer compras no eBay e DealExtreme ou para causar uma boa impressão em um processo seletivo, falar inglês é essencial!

E você? Do you speak English?

Encontrei sites muito legais sobre a língua inglesa, enquanto procurava aulas de inglês online! Os links seguem abaixo:
Bons estudos!

PS: pelas minhas experiências recentes, inglês já não é mais um diferencial e sim uma necessidade/exigência em qualquer emprego. Na verdade, em quase todos os empregos...


Se você quiser adquirir um diferencial, no quesito idiomas, comece a estudar francês, alemão, mandarim, sânscrito...  >.<

Faturando alto com as tradições locais

No Estado de São Paulo, já virou tradição os restaurantes servirem feijoada no cardápio do almoço as quartas-feiras. A origem desse costume não é muito clara, mas tudo indica que ela começou na capital. O que é certo é que esse costume fez tanto sucesso que se tornou uma tradição no estado inteiro.

Além dessa tradição temos também o caso da pizza das noites de quarta-feira. A origem desse costume, que caminha a passos largos para virar uma tradição é mais fácil de explicar. É que normalmente nas noites de quarta-feira a televisão apresenta os principais jogos dos campeonatos de futebol, e como uma coisa chama outra nada melhor do que ver seu time jogando saboreando uma boa pizza.

O certo é que essas tradições oferecem inúmeras oportunidades para os empreendedores mais atentos. Vamos refletir um pouco mais sobre essas oportunidades neste artigo.

Aproveitando as tradições:

Muitos empreendedores não se limitam apenas a seguirem as tradições, antes, muitos deles aperfeiçoam estas tradições de forma a obterem maiores lucros.

Este é o caso de alguns restaurantes que para alcançarem um número maior de clientes passaram a oferecer às quartas-feiras também a opção da feijoada light, atraindo dessa forma clientes que anteriormente evitavam esse prato por estarem preocupados em manter uma boa forma física.

Outro exemplo de empreendedores que resolveram aperfeiçoar a tradição pode ser visto em algumas pizzarias que atuam no sistema delivery, onde no cadastro inicial de seus clientes é registrado, além do seu sabor preferido de pizza, qual o time que eles torcem.

Isso facilita a realização de marketing ativo, ou seja, nas noites de quarta-feira, quando o time para o qual determinado cliente torce irá jogar, o empresário liga oferecendo alguma promoção que envolva seu tipo favorito de pizza.

Dessa forma, esses empresários não só mantêm o nível de vendas elevado como também não deixa espaço para que seus clientes procurem outros fornecedores.

Usando as redes sociais para lucrar ainda mais com as tradições locais:

Já se sabe que 46% dos consumidores brasileiros utilizam a internet como fonte de pesquisa antes de adquirirem um produto e que as pessoas gastam ¼ do seu tempo na internet navegando em redes sociais, tais como: Twitter, Facebook, Orkut entre outras.

Isso demonstra que podemos acessar uma boa parte dos consumidores utilizando a internet não só através da home-page da empresa ou por e-mails, mas também, através das mencionadas redes sociais. 

Uma estratégia seria a utilização desses canais para a divulgação de promoções especiais que envolvam a redução de preços de produtos ou serviços, ou outras condições especiais, em determinado dia da semana, todas as semanas, criando assim um novo costume entre seus clientes.

Imaginemos uma sorveteria na qual seu empresário resolve promover toda determinada noite da semana um “sorvetaço”, com preços ou condições de pagamentos diferenciadas, fazendo com que essa noite coincida com o dia da semana em que os cinemas locais cobrem meia-entrada para todos.

Isto por si só já seria um avanço. Agora, e se este empresário divulgar esta iniciativa para as comunidades da localidade que gostam de cinema existentes, nas redes sociais? Bem este seria o começo de uma nova tradição, não é mesmo!

As oportunidades estão por aí esperando apenas que empreendedores inovadores as aproveitem. 

Boa sorte!

Boris Hermanson
Consultor Sebrae-SP
Agosto de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

O futuro do farmacêutico

O mercado farmacêutico passa por modificações profundas, seja na sua regulação, seja na maior competitividade entre as empresas. Esta concorrência força os players do setor a rever suas estratégias, geralmente racionalizando custos e, principalmente, analisando seus recursos humanos, tanto no número, quanto nas competências.
 
O farmacêutico infelizmente ainda é formado basicamente com informações técnicas e, ao entrar no mercado de trabalho, percebe que, se quiser crescer profissionalmente, vai precisar de uma formação muito mais voltada à Gestão de Negócios e de Pessoas, seja no varejo, seja na indústria. Ninguém mais quer um simples “técnico” e isto se mostra na prática, quando comparamos os salários dos profissionais técnicos com os que possuem conhecimentos e atuação em área que envolvem conhecimentos de marketing, recursos humanos e/ou finanças, muitas vezes superior.
 
Sempre que comento este tema com meus alunos, encontro aqueles que me respondem : “Mas aí eu saio da minha área...” É uma visão pequena do que representa o verdadeiro profissional de saúde. Atualmente, para sermos valorizados, precisamos entender como interpretar as informações disponíveis e quais ações estratégicas podem ser tomadas visando aumentar o lucro e/ou minimizar os custos.
 
Entenda que trabalhar visando o lucro não é ser antiético; aprender a aplicar atividades de marketing não representa desonestidade. “Assinar” a farmácia e não estar presente, aceitar bonificação, atender de forma displicente, negar informação achando que isso lhe traz poder – isso sim são exemplos de práticas desonestas.
 
As faculdades precisam urgentemente repensar seu programa para algo mais focado nas reais necessidades de mercado. Quantas vezes sou chamado pelas faculdades para dar “uma aula de marketing” ou “uma aula de gestão de empresas”. Isto deixa claro que eles não querem se comprometer com o assunto “GESTÃO”, pois “uma aula” passa a percepção de um tapa-buraco político, já que os alunos começam a sentir a necessidade de uma formação mais direcionada à prática e menos à teoria.
 
Outro ponto a ser discutido é a formação e valorização dos professores. Como é possível atualmente um professor de graduação não estar ligado, por exemplo, às fusões da indústria farmacêutica e seu impacto na sociedade, ás mudanças culturais e estruturais do varejo, do papel diferenciado dos distribuidores e da mudança de comportamento do novo consumidor de medicamentos? Não havendo a experiência prática, que experiência de mercado pode ser transmitida por quem nunca a vivenciou? A gestão de muitas faculdades também incentiva esta prática, pagando de forma ridícula a hora/aula e não dando nenhuma condição estrutural para um trabalho digno...
 
FARMACÊUTICOS: acreditem que seu sucesso profissional está na complementação de sua formação baseada em três assuntos fundamentais:
 
a) Gestão de Pessoas. Vocês já perceberam que são controlados pelas suas competências técnicas e demitidos pelas suas incompetências pessoais? É claro: habilidades são desenvolvidas, mas saber como gerenciar pensamentos e comportamentos diversos é uma arte. As empresas querem líderes e os que trazem resultados são aqueles que sabem aproveitar o melhor das pessoas.
 
b) Conhecimento de Finanças. Este assunto é o mais difícil, mas fundamental, sejam como gestores ou até mesmo como donos de empresas. Saber dar fôlego financeiro através de um adequado gerenciamento de custos, análise de investimentos e formação de lucro, racionalização das compras e implementação de um sistema adequado de monitoramento vai determinar sua empregabilidade a longo prazo.
 
c) Aplicação do Marketing. Todos precisam entender a importância desta ferramenta, principalmente em tempos difíceis. Quem são meus concorrentes? Como conseguirei me diferenciar de forma sustentável? Quais produtos precisos ter em minha empresa? Essas são apenas algumas perguntas que devem ser respondidas para que possamos estabelecer uma posição única no mercado. Marketing não é bonificar, não é comprar pessoas, não é enganar o cliente – estas são atividades antiéticas que deturpam o conceito. Marketing é relacionamento e informação!
 
Está é a minha visão do futuro profissional do farmacêutico se ele realmente desejar se desenvolver neste mercado tão dinâmico. O mundo não é mais dos “técnicos puros” pois, com o aumento da tecnologia, da evolução da gestão de processos e projetos e das necessidades de mercado, um “macaco bem treinado” poderá exercer a função do “míope profissional”.
 
Felizmente, percebo que num dos cursos que coordeno aparecem cada vez mais farmacêuticos interessados em se desenvolver em áreas anteriormente discriminadas pela classe, pois eles percebem, principalmente na indústria e no varejo, que uma formação gerencial lhes traz mais que a estabilidade no emprego, traz respeito e perspectivas de sucesso consistente.
 
“Habilidades são desenvolvidas, mas saber como gerenciar pensamentos e comportamentos diversos é uma arte. As empresas querem líderes e os que trazem resultados são aqueles que sabem aproveitar o melhor das pessoas.”

Fernando Italiani
Farmacêutico pela USP
Especialista em Adm. de Marketing pela PUC
Professor de Pós - Graduação do ICTQ

Após cinco anos e meio de estudos em uma das melhores faculdades de farmácia do Brasil, concordo plenamente com os pontos levantados pelo Fernando Italiani. Sim, temos muito conhecimento técnico, em diversas áreas da saúde, o que nos torna profissionais diferenciados, mas não nos prepara completamente para o mercado de trabalho.

Farmacêuticos: está na hora de revermos nossos conceitos!